"Those who dwell among
the beauties and mysteries of the earth
are never alone or weary of life."
[Rachel Carson]
Sou grata por ter o elemento Terra na minha vida. Pela sua capacidade de renovação constante, pela sua fertilidade e pela sua ligação com o universo.
"There are two ways of spreading light:
to be the candle or the mirror that reflects it."
[Edith Wharton]
Estou grata por ter o elemento fogo na minha vida. Representa a energia vital. Faz-me sentir a vida cheia de cor, alegria e luz.
"The sun never stops shining,
sometimes you just have to look beyond the clouds
to see it."
[Arjun Loveable]
Sou grata pelas mensagens que tenho guardadas há anos (e que já não me lembrava da sua existência).
Os dias de sol são propÃcios e excelentes para fotografar.
Só é pena o calor extremo que se tem feito sentir.
"Read every sentence you write out loud.
If it sounds boring, kill it."
[James Altucher]
Semana 4
Há muita coisa que me tira o sono, pelos melhores motivos. E são mais de 52, acreditem. =)
Desde miúda que conservo em mim a "arte e o engenho" de escrever. Sobre mim, sobre os outros, sobre o que me inspira e motiva. À conta disso, também perdi muitos dos cadernos/diários que tinha sobre tanta coisa. Escrevi outros, para minha alegria e motivação pessoal. Não o faço diariamente, com grande pena minha, mas de vez em quando pego na caneta e no caderninho e lá estou eu no meu mundo poético. =)
Esta semana sacudi o pó de obras feitas em casa (feitas há algum tempo, é certo, mas foi o que e veio à memória) e lá fui eu para o campo alinhar os chakras e escrever.
De mim, para quem se identificar.
Quando o reboco começa a cair
Passei (quase) toda a minha curta vida a acreditar em determinadas coisas, a seguir um determinado modelo, convicta de estar a percorrer o caminho certo (ou pelo menos aquele que me parecia ser o correcto), criando (pre)conceitos, juÃzos de valor. Escolhi (ou alguém o fez por mim) uma religião, uma crença (ou pelo menos a falta dela), absorvi ideologias, torci por uma equipa de futebol (mesmo não percebendo sequer de jogadas ou posições estratégicas), defini linhas, limites e regras, classifiquei tudo à minha volta em certo e errado, bom e mau, sensato e insensato, aceitável e inaceitável, traçando o meu próprio mundo, desenhando a minha própria vida.
De forma forma certa ou errada, ainda existem coisas em que acredito, ideologias que me fazem crer que afinal não estava assim tão errada. Estou segura de que tenho pessoas que dividem isto comigo (famÃlia, amigos), pois fazem parte da minha "equipa", do meu mundo, da minha vida.
Mas, tal como uma casa nova em folha, que com o passar dos anos deixa de ser nova, é preciso cuidar não só da fachada, de rótulos e etiquetas, como também (e sobretudo) da estrutura e verificando se todo o alicerce de crenças, ideologias e convicções ainda sustentam o todo, adequando o peso à base que o segura, cuidando do que realmente é essencial. Posso até iludir-me, acreditando que tudo está bem enquanto a fachada estiver segura, mas mais cedo ou mais tarde, passará um veÃculo pesado que fará tudo estremecer, derrubando o reboco, mostrando tudo o que se encontra por trás: uma estrutura fraca, abalada, insegura já há muito tempo.
Sim, na vida também se tem este veÃculo pesado a estremecer a fachada humana, que a tudo derruba se não houver cuidado. Há que ver o copo meio cheio em tudo o que acontece na vida. Situações do género acontecem a qualquer um de nós Temos de ter a capacidade de tornar essas situações complicadas em oportunidades, hipóteses de crescimento e de mudança, reflexão.
Esquece a aparência (pois ela vem automaticamente). Luta e cuida da tua essência e terás mais hipóteses de levar uma vida verdadeiramente plena e feliz. Pois a vida é curta demais para ficarmos a consertar o reboco só para manter a fachada.
Estou grata pela maquilhagem feita pelo meu marido e pelas fotos que me tirou no nosso lugar encantado.
A quarta semana deste desafio está no ar. Faz precisamente um mês que comecei a falar um pouco mais sobre mim, embora considere que não é nada fácil expor por palavras aquilo que sinto sobre a minha pessoa. Tento ao máximo deixar para trás a minha timidez, mas por vezes a magana leva a melhor. Nunca fui pessoa capaz de reconhecer as minhas virtudes ou a minha capacidade criativa, mesmo sabendo que as possuo. Ultimamente tenho-me focado mais nessas caracterÃsticas da minha personalidade pois sei que é desta forma que chegarei mais longe enquanto ser individual e social, enquanto pessoa.
Eu, Nélia, confesso. A minha personalidade tem múltiplas facetas. Qual actor a desempenhar múltiplas personagens. Por isso, esta semana, decidi focar-me em cinco delas.
1. A sorridente
Consigo ser sorridente 300 dias por ano. Aprendi a relativizar as situações, a pintar o quadro da vida em tons mais claros, a ver o copo meio cheio.
2. A palhacinha
Em 365/366 dias que o ano tem, 350 pertencem à Nélia palhacinha, à Nélia que conta piadas (mesmo que não tenham piadinha), à Nélia que se ri das suas próprias situações embaraçosas.
3. A pensativa
365/366 dias por ano. Já tentei ser menos pensativa do que sou, mas tornou-se missão impossÃvel.
4. A séria com a mania
Todos os dias do ano. Séria comigo, com a minha vida, com o que me rodeia. Por vezes tenho a mania que sou séria, só para espantar maus espÃritos.
5. A vaidosa
320 dias por ano. Aprendi a gostar de mim e a sentir-me vaidosa sempre que a situação o exija. É só usar um pouco de maquilhagem, colocar uma bijuteria q.b., um salto alto no pezinho (não muito alto que tenho vertigens) e a Nélia vaidosa sai à rua. =)
Consigo ser sorridente 300 dias por ano. Aprendi a relativizar as situações, a pintar o quadro da vida em tons mais claros, a ver o copo meio cheio.
2. A palhacinha
Em 365/366 dias que o ano tem, 350 pertencem à Nélia palhacinha, à Nélia que conta piadas (mesmo que não tenham piadinha), à Nélia que se ri das suas próprias situações embaraçosas.
3. A pensativa
365/366 dias por ano. Já tentei ser menos pensativa do que sou, mas tornou-se missão impossÃvel.
4. A séria com a mania
Todos os dias do ano. Séria comigo, com a minha vida, com o que me rodeia. Por vezes tenho a mania que sou séria, só para espantar maus espÃritos.
5. A vaidosa
320 dias por ano. Aprendi a gostar de mim e a sentir-me vaidosa sempre que a situação o exija. É só usar um pouco de maquilhagem, colocar uma bijuteria q.b., um salto alto no pezinho (não muito alto que tenho vertigens) e a Nélia vaidosa sai à rua. =)
Estou grata pela visita e companhia de uma amiga que se encontra a viver na Escócia e que me pagou 2 copitos de vinho branco. =)
Estou grata pelo excelente trabalho da minha manicure. Termos as nossas unhas arranjadinhas eleva a nossa auto-estima.
Sou grata às pessoas que mantêm as entradas das suas casas agradáveis à vista e que enobrecem a alma.
Sou grata pela decoração que a Natureza consegue fazer nos muros velhos.
Voltar aos lugares de infância sabem pela vida.
Há anos que não trilhava este caminho. E soube-me tão bem. As baterias vieram recarregadas. =)
Ontem celebrei 12 anos de casada.
Uma dúzia de anos.
Dizem que são as bodas de seda.
Eu riposto; este (sim) é o ano a querer entrar na adolescência, a querer impor as suas regras, a mostrar a sua individualidade e personalidade enquanto ser social, a marcar posição e lugar de destaque na página adulta da sua curta vida. Ainda só senti um duodécimo do seu carácter vincado (moldado na infância), mas já deu para perceber que vai ser uma fase de muita descoberta, resiliência, (des)entendimento e paciência.
Ainda é um puto imaturo, mas certamente que atingirá a sua maturidade quando sentir que está na hora de assumir responsabilidade sobre as suas acções.
12 anos, pá! 12 anos de união. Para muitos isto não é nada (pouco tempo, pouco tempo), mas para nós significa muito. <3
Grata por haver quem me conheça o suficiente para saber quais os livros que me fascinam desde a primeira página.
Grata ao Bá pelo seu trigésimo nono aniversário. A celebrar o seu dia de nascimento há treze aniversários consecutivos.
"Books are keys to wisdom's treasure;
Books are gates to lands of pleasure;
Books are paths that upward lead;
Books are friends. Come, let us read."
[Emilie Poulsson]
Books are paths that upward lead;
Books are friends. Come, let us read."
Semana 3
A terceira semana do desafio chegou. =) E com ele veio o terceiro prazer que me mantém acordada por muito tempo: ler. Agarrar num livro e devorar as suas páginas até ao último ponto final. E se for daqueles que me mantém motivada capÃtulo após capÃtulo, nada me faz demover de o acabar em três tempos.
Experimentei fazer a leitura de um livro na versão ebook. Não consegui chegar à vigésima página. Gosto de sentir o seu peso nas minhas mãos, o seu cheiro no meu olfacto, as suas gargalhadas e gritos nos meus ouvidos, o cada virar de página um gosto saboroso ao meu paladar e cada palavra sentida no meu olhar.
Ler é de facto a poesia dos sentidos. E quem diz o contrário, não o sente.
"At he beach, life is different.
Time doesn't move hour to hour
but mood to moment.
We live by the currents,
plan by the tides
and follow the sun."
[Anonymous]
Semana 3
Sempre tive complexos com o meu corpo. O facto de ter a pele branca como a farinha e de ser magrinha que nem a Olivia Palito contribuÃram para que deixasse de frequentar praias ou piscinas (mais ou menos frequentadas) a partir da minha adolescência.
Não me sentia bem no meu próprio corpo.
Não me sentia bem na minha própria pele.
Não me sentia bem tendo o complexo do patinho feio a pairar-me na moina o tempo todo.
Até que... chegou o dia em que joguei a complexidade toda ao ar (e foi este fim-de-semana passado. Aos 32 anos, vejam lá).
Hoje já me sinto bem na minha própria pele
(embora ainda seja branca como a farinha).
Hoje já me sinto bem no meu próprio corpo
(embora ainda seja magrinho como o da Olivia).
Mas ao menos sou uma farinha-palito que frequenta a praia sem complexos. :D
Já tanto caminhei,
muito conheci e vivi.
Sei dos sabores
e dissabores que a vida nos dá;
aprendi a viver!
Uma busca constante
de aperfeiçoamento
mesmo que custe sofrimento!
Luto
pela igualdade,
pela diferença
num misto de
tolerância,
compreensão
e perdão
que não têm preço para mim!
Quando partir
para além do azul
nessa estrada sem fim
quero ser como se fosse árvore;
as árvores morrem de pé!
José Manuel Brazão
muito conheci e vivi.
Sei dos sabores
e dissabores que a vida nos dá;
aprendi a viver!
Uma busca constante
de aperfeiçoamento
mesmo que custe sofrimento!
Luto
pela igualdade,
pela diferença
num misto de
tolerância,
compreensão
e perdão
que não têm preço para mim!
Quando partir
para além do azul
nessa estrada sem fim
quero ser como se fosse árvore;
as árvores morrem de pé!
José Manuel Brazão
Sou grata aos profissionais de saúde, segurança, bem-estar que todos os dias trabalham ao serviço das populações.
Solinho bom, prainha boa. A conjugação perfeita para o bem-estar fÃsico, psicológico, mental e espiritual. =)
Sou grata ao patudo mais velho da famÃlia.
Pela sua enorme paciência e amizade.
Pela sua gigante teimosia.
Pelos seus mimos e cafunés. :P
Dos 3 mimosos cá de casa, o Hórus é o que menos gosta de tirar fotos. Diz que se farta de estar a ser constantemente fotografado. Só quer saber de massagens, :P
Sou grata à minha Rá.
Pela sua traquinice e resmunguice.
Pelo seu feitio igual ao meu.
Pelos seus mimos e cafunés. :D
Sou grata ao meu patudo mais novo.
Pela sua irreverência e boa disposição.
Pela sua inteligência e bem-estar.
Pela sua teimosia e casmurrice.
Pelos seus mimos e cafunés.
Pela sua "brancura" que é parecida com a minha :D
“I only went out for a walk
and finally concluded to stay out
till sundown,
for going out,
I found,
was really going in.”
[John Muir]
Semana 2 - Walk for your life.
Uma das melhores sensações que se pode ter na vida passa por descobrirmos que a nossa mente acompanha o nosso corpo, numa simbiose perfeita e alinhada. Mesmo que tudo à nossa volta esteja caótico e desarticulado. Mesmo que existam momentos em que pensamos que jamais conseguiremos sair desse universo em rebuliço. Tudo conseguimos, basta querermos/crermos.
Palavra de menina inerte e preguiçosa. =)
Para além do reiki, da meditação e (mais recentemente, mesmo que numa fase muito inicial - pouco ou nada sei ) do Yoga, adoro fazer caminhadas. Ajuda-me a estar mais desperta para o que realmente importa, a centrar a minha energia no que estou a fazer, a apreciar todos os detalhes da paisagem, a focar-me no caminho que estou a percorrer, nas minhas capacidades de ir mais além sem me preocupar minimamente com o tempo ou com o que (ainda) falta para chegar "à meta".
Que este desafio continue a despertar-me para o lado B' da vida. =)
“Whatever the present moment contains,
accept it as if you had chosen it.
Always work with it, not against it.”
[Eckhart Tolle]
Semana 2 - Esta semana aprendi um pouco mais sobre mim. Sobre viver o momento presente. Não mais do que isso. A deixar para trás parte do passado, pedras que outrora acumulava na bagagem, e a não querer (mais) correr sofregamente para o futuro. Abrandei o ritmo descompassado que teimava em aparecer praticamente todos os dias na minha vida. Não sou maratonista para que tal aceleramento ocorra mais do que é suposto. O que tiver de ser, será. Nem mais nem menos.
É engraçado aperceber-me de todos este pontos agora, na casa dos 30. Depois de anos a ler uma série de livros de auto-ajuda, realização pessoal, coaching, pensamentos. Só agora tudo me faz sentido. Só agora tudo me parece mais nÃtido e transparente. Finalmente consegui olhar-me e ver a minha alma reflectida no espelho. E é tão bonita, tão calma. tão serena. O oposto da minha personalidade irrequieta, casmurra, teimosa.
Claro que esta transformação não aconteceu de um dia para o outro. Teve anos de preparação, de aprendizagem constante, de leitura, de encontros/desencontros, brigas com o meu Eu interior, de cede/não cede ao que intuitivamente me chegava ao pensamento, de reage/não reage ao que o ego dizia, mas que o coração não sentia, de muita luta interior. E de conquista também. Foi preciso ter caÃdo inúmeras vezes para aperceber-me que não era deitada que queria ficar (quer dizer, sabe bem ver o mundo nessa perspetiva, mas continuar inerte por um longo perÃodo de tempo não é de todo animador).
Não sei o que futuro me reserva nem tão pouco onde este caminho me vai levar. Mas estou preparada para continuar a jornada, descalça ou com calçado apropriado, com a bagagem mais leve e com um ritmo mais brando.